Pesquisar este blog

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cristo?

O Cristo falsificado é um Cristo sem cruz?
Ele não suporta a idéia da dor. Por isso assume a “prosperidade”. Ele é obcecado por medalhas e troféus. Ele abomina a renúncia – ou a falsifica – dando uma renúncia que não dói.
O Cristo falsificado é o Cristo das ilusões?
É a pergunta de Paulo em Gl.3.1 “Quem vos fascinou?” Ele é uma espécie de mágico cósmico, cujo truque maior é alargar a distância entre ética e estética. Ele não suporta a verdade. Ele usa as ilusões, a sedução como fuga.
O Cristo falsificado é viciado em grandeza?
Ele é míope! Não consegue enxergar o que é pequeno. Ele traz em si o delírio de Lúcifer. Ele compra a fé das pessoas. “Se me adorares...” A igreja de Simão. É viciado em suntuosidades, em castelos e pompas. Iludido pelas vitrines sedutoras da atualidade.
O Cristo falsificado muda de acordo com as circunstâncias?
Ele é regido pela antiética do camaleão. Ele tira proveito de tudo, seu lema é “tirar vantagem de tudo”. Ele é o Cristo da malandragem, da máscara, da politicagem. É mestre na arte de enganar.

Diante disso surgem três perguntas:
1. Onde esse Cristo falsificado atua?
No cristianismo adoecido. Em um Evangelho interpretado a própria luz, ou seja, pra si mesmo, o que me agrada.
2. Como desmascara-lo?
Conhecendo e vivendo o Cristo autêntico. Conhecendo e vivenciando a Palavra Mt. “...Erais por não conhecer...” Jo. “...Conhecereis a verdade e a verdade...”
3. Quem é o Cristo autêntico?
O Cristo que nos ajuda a carregar a cruz?
Um Cristo vitorioso, que baseado em sua vitória, nos garante êxito. Um Cristo que conhece as nossas fraquezas e dores, mas que nos dirige no aperfeiçoamento de nossa fé. Um Cristo que vai trocar nossa cruz de dores por uma coroa de glória!
O Cristo que nos guia na verdade?
Um Cristo que é a verdade. Ele mesmo afirmou ser “a luz do mundo”. Um Cristo que nos livra da tirania das aparências, pois nos leva à sua própria imagem. Um Cristo que nos ilumina para que sejamos seus astros brilhando numa sociedade em trevas.
O Cristo dos pequenos?
Um Cristo que ouve o gemido dos aflitos. Um Cristo da graça, que responde ao necessitado que clamar (Sl.72) Um Cristo que não olha o que temos, mas o que somos e seremos nEle.
O Cristo que não muda?
Um Cristo que não sofre com a passagem do tempo – Ele é Senhor do tempo. Um Cristo que não se vende de acordo com o momento. Ele é eterno. Um Cristo que não nos usa por política, mas por amor.
A qual Cristo estamos servindo?
Que o Cristo autêntico ainda seja o nosso único e suficiente Salvador e Senhor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário